AGLOMERADOS, ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS E CLUSTERS: REFLEXÕES EM TORNO DO USO DE MEDIDAS DE AGLOMERAÇAO (QL) E CONCENTRAÇAO (GL) PARA A IDENTIFICAÇAO DE APLs DO TURISMO NO ESTADO DO PARANÁ
MARINO CASTILLO LACAY
Resumo
Os modelos de clusters e arranjos produtivos locais constituem uma das alternativas que se perfilam no espaço regional na procura de promover o desenvolvimento local como parte das políticas públicas setoriais hoje vigentes no Brasil. No turismo, desde 2006 é uma das principais propostas incentivadas pelo programa de regionalização que ganha força com os estudos sobre competitividade dos destinos Indutores. Pretende-se, a partir de um conjunto de idéias relacionadas com os conceitos de formação de clusters no sistema turístico fazer uma análise qualitativa para o Estado do Paraná, considerando os principais pontos comuns de sua construção na indústria. Além disso, propõe-se identificar qual tem sido o comportamento das atividades características do turismo no Estado, pela análise do quociente locacional (QL) e do coeficiente de Gini (GL) que foram calculados a partir dos dados da RAIS – MTE e que para fins de este artigo apresentam-se nas principais conclusões. Constatou-se, que embora haja a presença de grandes aglomerados dos serviços turísticos nos pólos da economia regional paranaense, encontram-se distantes de constituir clusters ou um APLs e sua dinâmica obedece mais ao desenvolvimento regional promovido pela atividade econômica do Estado do que ao amadurecimento da atividade turística quanto destino indutor.
Palavras-chave:: Aglomerados (APLs, SLPs, clusters), cadeia produtiva do turismo, quociente locacional (QL), coeficiente de gini (GL), economia regional.
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